Com o FSE, um milhão de euros para formar 60 técnicos de restauro

Com o FSE, um milhão de euros para formar 60 técnicos de restauro

Graças aos recursos do Fundo Social Europeu 21/27, mais de um milhão de euros para formar 60 técnicos de restauro.

Encontra-se online o edital dirigido às entidades formadoras e empresas do setor credenciadas que atuam no território regional para propor quatro cursos de formação para “Técnico de Restauro do Património Cultural”. Os cursos, para 15 alunos cada, terão de abranger o máximo de áreas: artefactos de madeira esculpida, mobiliário e estruturas de madeira; artefactos pintados em suporte de madeira e têxtil; superfícies decoradas de arquitetura; materiais pétreos, mosaicos e derivados.

O edital – promovido no âmbito de Giovanisì, o projeto da Região Toscana para a autonomia dos jovens – está disponível online nas páginas web: e www.giovanisi.it.

“Graças aos recursos do novo período de sete anos do Fundo Social Europeu queremos concretizar uma oferta formativa variada e alargada, para promover o emprego e responder às múltiplas necessidades apontadas pelos parceiros sociais e territórios. Este edital, de fato, foi criado justamente para atender a uma necessidade que nos foi relatada nos últimos meses, em um setor que na Toscana precisa de figuras adequadamente treinadas”, explica a vereadora de formação e trabalho Alessandra Nardini. “Em caso específico , estes cursos assumem ainda mais valor pela ligação que têm a um dos bens fundamentais da nossa região do ponto de vista cultural e económico, o património cultural”.

As candidaturas devem ser apresentadas até às 13h00 do dia 16 de junho de 2023 através do sistema de informação FSE (https://web.rete.toscana.it/fse3).

Para cada projeto existe um teto máximo de 256.095 euros. É garantido o financiamento de um projeto para cada um dos quatro setores, desde que não existam projetos elegíveis para um ou mais setores.

O curso de formação – enquadrado na legislação ministerial do património cultural – está dividido em três anos e 2.700 horas, 60% das quais devem ser dedicadas a actividades práticas em laboratório ou estaleiro de artefactos qualificados como património cultural.

O técnico do restauro do património cultural
É a figura profissional que colabora com o restaurador. Intervém para limitar os processos de deterioração dos bens e assegurar a sua conservação. Garante a correta execução das operações, sob a direção e controle direto do restaurador. Ele se ocupa da preparação dos materiais necessários para as intervenções e é responsável pelos cuidados com o ambiente de trabalho e equipamentos.

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