Sviluppo Toscana se tornará a agência de desenvolvimento da região com a Sici. Novo papel para Fidi

Sviluppo Toscana se tornará a agência de desenvolvimento da região com a Sici.  Novo papel para Fidi

A Região vai vender as ações da ex-empresa financeira regional. A maior parte da equipe irá para a Sviluppo Toscana, que se tornará uma agência interna com mais tarefas. A Sici também está destinada a se tornar, indiretamente, uma empresa interna. Vereador Marras: “Vamos nos equipar com uma ferramenta ágil para enfrentar os novos desafios da economia. Proteção do emprego garantida.

O conselho regional pretende transformar a Sviluppo Toscana, já empresa própria, numa agência de desenvolvimento económico regional integrado, alargando as suas áreas de intervenção e especialização. Ao mesmo tempo, a Sici, sociedade de gestão de ativos na Itália central fundada em 1998, de propriedade da Fidi e que até agora investiu em pequenas e médias empresas não cotadas que se destacaram por sua rentabilidade e potencial de crescimento, também se tornaria indiretamente uma empresa interna (através de Sviluppo Toscana), a quem seria confiada a gestão de instrumentos inovadores de financiamento e participação.

“Desta forma – explica o vereador Leonardo Marras em comunicação ao Conselho Regional – poderemos enfrentar desde já e da melhor forma os desafios que se colocam à Região no apoio à economia”.

Ao mesmo tempo, diminuirá o peso na Fidi Toscana da Região, que da financeira, desde que nasceu na década de 1970, sempre foi o acionista majorano relevante. Hoje tem 49,4 por cento do capital. Novos sócios industriais serão procurados para a Fidi, a quem confiar a maioria acionária. Mas devidamente recalibrado, com a maioria dos trabalhadores a ser transferida para Sviluppo Toscana (aproveitando a lei Madia sobre as investidas: cerca de cinquenta funcionários trabalham atualmente na financeira), a Fidi encontraria também a continuidade do negócio, hoje em risco com a falta do ‘produto de garantia local’ de acesso ao crédito em benefício do Fundo Central de Garantia, e o seu papel como ator qualificado seria reforçado de acordo com a vocação de orientação histórica do mercado financeiro toscano. “A melhor escolha, portanto, para salvaguardar também o pessoal que hoje trabalha em Fidi Toscana”, diz o comissário.

“A junta chegou a esta conclusão – explica Marras – a partir do estudo da Prometeia a quem tinha sido confiada a análise do plano estratégico 2020-2024 da empresa, onde o caminho apontado era o da transformação da Fidi em empresa in-house”.

“Na fase económica que vivemos, precisamos – prossegue Marras – de ter um sujeito ‘interno’ de apoio ao desenvolvimento territorial que unifique várias actividades e possa ainda recorrer a uma sociedade gestora de património, também in-house. Precisamos dela para apoiar os investimentos produtivos, estimular novos investimentos, novos assentamentos e processos de transição digital e ecológica e consolidar as cadeias produtivas presentes na área. Necessitamos dela para melhorar o contexto territorial, para continuar a apoiar a investigação e desenvolvimento e a internacionalização, para apoiar o financiamento inovador ou apoiar o nascimento de start-ups e o acesso ao capital de risco. E pensamos em Sviluppo Toscana e Sici juntos”.

No entanto, a lei não permite participações em sujeitos que tenham a mesma expertise nas mesmas matérias, conforme reafirmado pelo Tribunal de Contas. Portanto, Sviluppo Toscana ou Fidi Toscana.

De facto, para assegurar o equilíbrio económico de uma linha de crédito interna seriam necessários seis milhões de contratos por ano: um valor distante, segundo os analistas da Prometeia, das previsões atuais e no caso de atribuição de novas atividades, deveria em todo o caso ser considerada a sobreposição com as transferidas para Sviluppo Toscana, determinando assim a incompatibilidade prevista precisamente por lei. Além disso, a Sviluppo Toscana já é totalmente detida pela Região, enquanto a transformação da Fidi Toscana em uma empresa interna exigiria um pagamento pontual de 19 a 22 milhões de euros para liquidar os outros acionistas do banco: Mps e Intesa detêm 27,46 e 11,02 por cento das ações, BNL 3,92 por cento e outras instituições têm participações menores.

“Hoje – explica Marras – Sviluppo Toscana desempenha o papel de órgão intermediário e executa diretamente as diretrizes regionais, supervisionando todo o processo administrativo preliminar para a concessão e depois o desembolso das contribuições. É preciso dar um salto qualitativo rumo a uma agência de desenvolvimento integrado”.

A junta, depois de tomar a sua decisão a 7 de março, já comunicou as suas orientações sobre a Fidi Toscana ao Banco de Itália (órgão fiscalizador), ao Tribunal de Contas, ao Conselho de Administração da empresa e aos representantes sindicais e económicos.

“No dia 17 de março – acrescenta o comissário – realizou-se uma reunião com os acionistas privados da Fidi Toscana, registando-se uma aceitação substancial do curso. Enviamos um pedido de avaliação para aderir ao procedimento de co-venda a ser respondido até o final de abril, para então iniciarmos de fato a pesquisa de mercado dos potenciais acionistas interessados ​​em adquirir as ações”. O procedimento deve ser encerrado no prazo de seis meses a contar do seu início.

“Apesar da gestão correta e com resultados acima da média – conclui Marras – não foi possível evitar o sofrimento no balanço da financeira regional, como nos explicam os analistas. Mas não há dúvida de que a atividade de concessão de garantias realizada pela Fidi Toscana teve um efeito positivo na economia da região de considerável tamanho. E apenas para apoiar melhor a economia toscana, devemos agora investir em uma agência de desenvolvimento regional”.

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