A Região da Toscana intervém hoje sobre a situação da empresa termal Terme di Montecatini.
Nos últimos dias, a empresa recebeu a comunicação do Tribunal de Pistoia do pedido de liquidação judicial apresentado pelo pool de bancos credores. A situação crítica em que a sociedade se encontra é conhecida há algum tempo, agravada no último período pela crise pandémica que colocou o setor térmico de joelhos e pelos recentes aumentos dos custos da energia.
Acresce que a Região e o Município também renovaram recentemente, bem antes desta instância, o pedido ao Administrador Único para identificar uma ferramenta de resolução de crises mesmo entre as inovadoras que foram introduzidas pelo novo código de crise e insolvência.
Foi convocada Assembleia Geral de Acionistas para que o Administrador exponha as atividades realizadas e as ações que serão realizadas com a maior brevidade possível. Mantém-se obviamente o empenho dos dois parceiros públicos na procura de uma solução que permita a continuidade da actividade termal e a salvaguarda do património público, tendo em conta quer o recente reconhecimento de Montecatini como cidade termal reconhecida como Património Mundial da UNESCO em 2021 e as restrições impostas pelo Ministério da Cultura às propriedades que compõem o complexo termal Terme di Montecatini.
A Região e o Município acompanham assim atentamente a evolução da situação e garantem o seu empenho na implementação de todas as ações que o regulamento permite para assegurar a preservação da vocação termal histórica da zona.
