Formação e trabalho, o pacto local também chega à área de Empolese Valdelsa

Formação e trabalho, o pacto local também chega à área de Empolese Valdelsa

Um compromisso partilhado de detetar constantemente as necessidades formativas do território de forma a poder identificar ações e intervenções formativas, com vista à integração e reinserção laboral. Em outras palavras, construir uma sala de controle para fazer o melhor diálogo possível entre oferta e demanda de trabalho. É um dos objetivos do pacto local de trabalho e formação profissional na área de Empolese Valdelsa, assinado na manhã deste sábado, 14 de janeiro de 2023, pela conselheira regional de Educação, formação, trabalho e universidade, Alessandra Nardini, de Alessio Falorni, prefeito de Castelfiorentino como presidente da União dos Municípios de Empolese Valdelsa e por representantes da Cidade Metropolitana de Florença, sindicatos (Cgil, Cisl e Uil) e associações comerciais (Cna, Confartigianato, Confcommercio, Confcooperative Toscana Nord, Confesercenti, Confindustria e Legacoop). A assinatura e apresentação à imprensa do documento decorreu na câmara de vereadores do Município de Empoli, na presença dos signatários e da prefeita de Empoli, Brenda Barnini, que interveio como prefeita delegada para Trabalho e Formação do Sindicato dos Municípios.

O Pacto local pela formação em Empolese Valdelsa, que se insere num processo mais amplo promovido pela Região, representa um instrumento para a concretização de uma estratégia partilhada para responder ao problema do desajuste, do desalinhamento da oferta e da procura, favorecendo o emprego de qualidade. O objetivo é formar competências adequadas às necessidades apontadas pelo empresariado local para proteger e criar empregos, sobretudo na fase atual. Tudo ao disponibilizar a raparigas e rapazes, mas também a trabalhadores e trabalhadoras, um conjunto de ferramentas e oportunidades de aquisição, atualização e adaptação de competências, acompanhando as empresas nas transições digital e verde.

“A Região – declarou a conselheira regional para a educação, formação, trabalho, universidade, Alessandra Nardini – considera prioritário o desenvolvimento de alianças formativas a nível territorial. Ter um retrato mais preciso e atualizado das necessidades formativas locais nos ajudará a adequar melhor as ações que podemos realizar em nível regional às necessidades dos territórios, graças aos importantes recursos de que dispomos nesta etapa: o novo Programa de Garantia de Empregabilidade dos Trabalhadores (Gol) previsto no Pnrr, o novo período de sete anos do Fundo Social Europeu, o novo Pacto pelo Trabalho que pactuámos com a comissão regional tripartida permanente, relativamente ao qual alargámos também o comparação com os territórios através de tabelas provinciais especiais com os parceiros sociais locais. O território da cidade metropolitana de Florença é um território vasto e também heterogéneo, razão pela qual assinámos aqui vários acordos locais de formação para recolher as solicitações dos vários sistemas económicos locais. Por um lado, a fase muito difícil que atravessamos, por razões que todos bem conhecemos, e por outro, o carácter extraordinário dos recursos que teremos ao nosso dispor apelam a um compromisso sem precedentes que poderemos a enfrentar com a colaboração de todos os signatários do Protocolo”.

“Trabalho e formação são áreas profundamente ligadas – destacou o prefeito Barnini, delegado para Trabalho e formação do Sindicato dos Municípios – É, portanto, fundamental enfrentá-los de forma global, colocando-os no centro de uma área e visão interdisciplinar: o a força deste Pacto reside precisamente nisso, em mobilizar, instituições, associações e sindicatos, para estudar e implementar acções concretas que fomentem o ‘diálogo’ entre procura e oferta de emprego, para que o nosso território seja capaz de responder à necessidades das empresas, mas também de quem entra pela primeira vez no mundo do trabalho ou tem dificuldade em encontrar emprego. Fornecer as habilidades certas é o primeiro passo para que esse caminho seja bem-sucedido e, por meio da mesa de coordenação da área de Empolese Valdelsa, nos esforçaremos para identificar estratégias eficazes. Agradeço a todos os atores deste projeto, a começar pela região da Toscana, que há algum tempo se empenha em promover o Pacto e seus conteúdos em nível regional”.

“É fundamental que a formação profissional responda plenamente às necessidades do tecido económico e produtivo da nossa zona – sublinhou o presidente do Sindicato, Falorni – Há muito que assistimos a uma escassez de figuras profissionais que pudessem encontrar uma colocação válida e duradoura em alguns empresas da Empolese Valdelsa, que requerem pessoal especializado. É por isso que é necessário intervir, em concertação com as associações profissionais e os parceiros sociais, através de cursos de formação e reconversão profissional, capazes de estimular o interesse dos jovens e de chamar a atenção daqueles que perderam o seu próprio trabalhar. A União dos Municípios de Empolese Valdelsa é a entidade institucional mais adequada para ter uma visão geral dos problemas que teremos de enfrentar, que requerem medidas adequadas para serem verdadeiramente eficazes”.

Com base no disposto no Protocolo, os Municípios da Empolese Valdelsa comprometem-se a promover alianças formativas locais para garantir uma oferta formativa integrada, identificar e especializar as várias figuras profissionais, garantir aos jovens a possibilidade de desenvolver o seu percurso profissional em estreita colaboração com os existentes empresas da área, bem como avaliar a organização de iniciativas de orientação e treinamento de trabalho. Entre os compromissos da Região está o de garantir: a informação constante sobre as oportunidades oferecidas pelos instrumentos de apoio à formação da sua competência, a efetiva igualdade de género, a atualização do diretório regional de figuras profissionais e os necessários dispositivos de identificação, validação e certificação de competências.

Por seu lado, a Câmara de Comércio compromete-se a colocar à disposição dos signatários do Pacto os relatórios do sistema de informação Excelsior sobre as necessidades profissionais das empresas, promovendo iniciativas de informação e formação, enquanto no que diz respeito à Cidade Metropolitana a actividade constante de acompanhamento das crises empresariais para extrair elementos úteis à identificação das necessidades de formação para a requalificação dos trabalhadores expulsos ou em risco de afastamento do mercado de trabalho.

Acções estratégicas que andam a par das ‘tarefas’ dos parceiros sociais, activos na identificação das necessidades de trabalho na área, na prestação de serviços de orientação e na manutenção da mesa de coordenação da área Empolese Valdelsa informada sobre o contexto das empresas – trabalhadores, trabalhadores – desocupados. A Mesa Redonda, coordenada pelo Sindicato dos Municípios, é de fato o instrumento previsto no Pacto para definir ações e fiscalizar o alcance dos objetivos, com vistas à análise e verificação.

[In collaborazione con l’ufficio stampa del Comune di Empoli]

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