Grosseto, o Pacto local para o desenvolvimento e valorização das competências assinado na Província

Grosseto, o Pacto local para o desenvolvimento e valorização das competências assinado na Província

Criar uma nova aliança formativa e uma estratégia partilhada entre instituições, parceiros sociais, escolas e universidades para responder adequadamente às necessidades formativas da província de Grosseto, chegando a uma definição precisa das intervenções a financiar no âmbito dos instrumentos de planificação comunitária plurianual 2021-2027 e do novo Pacto para o Emprego.

Com este objetivo, foi assinado na Câmara Municipal do Palazzo della Provincia de Grosseto o Pacto Local para o Desenvolvimento e Valorização das Competências, que envolve a Região da Toscana entre as partes assinadas, como promotora dos Pactos para a formação local, o Província de Grosseto como coordenadora do Pacto, a Câmara de Comércio da Maremma e do Mar Tirreno; Arti – agência regional de emprego da Toscana; Cgil, Cisl, Uil e Ugl de Grosseto; Sul da Toscana Confindustria; Cna; Empresas de confartigianato Grosseto; Confesercenti; Confcommerce; Cia Grosseto, Confagricoltura, Caniços, Confcooperativa; Liga Cooperativa; Fundação pólo universitário de Grosseto e escolas de Grosseto.

Pacto que a conselheira regional para o trabalho e formação, Alessandra Nardini, que compareceu a Grosseto para a assinatura, quis aplicar às províncias, acreditando ser este o nível mais adequado de representação das necessidades de formação, confirmando uma área importante em que as Províncias , até a lei Delrio, tinha funcionado.

O novo Pacto de Emprego prevê um total de 53,8 milhões de euros para a Toscana, decorrentes da liberação, a nível nacional, de resíduos relativos a amortecedores antigos em derrogação; foi feita uma dotação inicial de um total de 26,9 milhões de euros, metade do valor total, atribuindo-se um orçamento a cada território provincial, de forma a implementar medidas de políticas activas de emprego.

“O desenvolvimento territorial das alianças formativas – declarou o conselheiro Nardini – é uma prioritárias, porque um retrato preciso e actualizado das necessidades locais de formação ajuda a adequar melhor as acções a desenvolver a nível regional às necessidades dos territórios graças aos importantes recursos de que dispomos nesta fase: o novo Programa de Garantia de Empregabilidade dos Trabalhadores (Gol ) previsto no Pnrr, o novo período de sete anos do Fundo Social Europeu, o Novo Pacto pelo Trabalho que pactuámos com a comissão regional tripartida permanente, relativamente ao qual também alargámos a comparação aos territórios através de mesas provinciais especiais com os parceiros sociais locais. Comparativamente a este último, o orçamento provincial de Grosseto ascende a mais de 2 milhões de euros para a primeira metade dos recursos distribuídos a nível regional e os parceiros sociais de Grosseto decidiram destinar mais de 405 mil euros precisamente a cursos de formação vinculados ao Protocolo Territorial. Por um lado – prossegue – a fase muito difícil que atravessamos, por razões que todos nós bem conhecemos, e por outro o carácter extraordinário dos recursos de que vamos dispor apelam a um compromisso sem precedentes que poderemos a enfrentar com a colaboração de todos os signatários do Protocolo. A província de Grosseto tem um grande potencial que temos de aproveitar, e investir de forma orientada na formação de competências nas zonas onde há maior carência é fundamental para a criação de bom emprego e fortalecimento do tecido produtivo”.

“A província de Grosseto – explica o presidente Francesco Limatola – é caracterizada por uma taxa de evasão escolar e por uma população com um dos maiores índices de velhice da região. Esses fatores, em conjunto, determinam a grande dificuldade das empresas em encontrar mão de obra qualificada e garantir um giro geracional adequado para a economia local. Com este Pacto pretendemos definir uma oferta formativa estratégica que saiba antecipar as necessidades do sistema produtivo, contrapondo o desajuste ou desalinhamento entre a oferta formativa e as necessidades do mundo do trabalho; garante a igualdade de oportunidades no acesso à formação e ao desenvolvimento de competências digitais, tecnológicas e ambientais, cada vez mais exigidas na transição verde e digital da economia e promove uma cultura empresarial entre os jovens. Agradeço à Região e a todos os súditos que colaborarão ativamente para o sucesso desta ambiciosa meta”.

O Memorando de Entendimento terá a duração de três anos e será renovável por mais três, ficando aberto à adesão de outros signatários, com o consentimento dos primeiros signatários.

Em detalhe, o documento compromete a Província de Grosseto a estabelecer um observatório permanente das necessidades profissionais capaz de recolher dados úteis para criar uma oferta formativa qualificadora e qualificada. A Região, por seu lado, terá de avaliar formas adequadas de apoio ao modelo e sistema territorial de desenvolvimento de competências; assegurar informação constante sobre ferramentas regionais de apoio à formação; promover a igualdade de gênero; ter em conta a necessidade de competências exigidas pelo sistema empresarial local e o quadro de conhecimentos emergentes do observatório provincial, tanto para a definição de instrumentos de planeamento da formação como para a sua representação junto dos alunos e alunas no contexto das suas atividades de orientação. Entre outras coisas, a Câmara de Comércio terá de ajudar a organizar iniciativas de orientação profissional. Todos os signatários terão de colaborar na correta identificação das necessidades de formação. A este respeito, o Pacto prevê ainda a constituição de uma mesa de coordenação, que se reunirá pelo menos semestralmente mediante convocação da Província, para verificação periódica do estado de implementação do Protocolo e acompanhamento dos resultados alcançados.

(Colaborou a Assessoria de Imprensa da Província de Grosseto)

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